Fonte: DIARIODENATAL.COM.BR, com Paulo Nascimento
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Durante a reconstituição João Batista foi orientado a retirar o carro da garagem, mas por duas vezes não conseguia nem dar a partida, o que levanta a hipótese de um terceiro suspeito.
“É possível, repito, é possível que exista uma terceira pessoa que tenha participado do crime, pelo menos para dar apoio na fuga. Há fatos novos que não posso revelar”, afirmou o delegado Roberto Andrade, integrante da Delegacia de Homicídios.
O caso, registrado no dia 7 de maio ficou marcado pela forma brutal como a aposentada Olga Cruz de Oliveira Lima, 61 anos, e sua filha, a estudante Tatiana Cristina Cruz de Oliveira, 36, foram assassinadas pelo jardineiro e réu confesso João Batista Caetano Alves, 28 anos, e sua companheira Marlene Eugênia. Ambos foram autuados em flagrante por porte ilegal de armas , receptação e formação de quadrilha. Eles foram indiciados pelos crimes de duplo homicídio, tortura, latrocínio e tentativa de homicídio.
A delegada Patrícia Gama, da delegacia Especial de Atendimento a Mulher(Deam) de Parnamirim, revelou o que espera da reconstituição. "Pretendemos tirar todas as dúvidas sobre o crime, inclusive, os acusados participarão ao mesmo tempo com objetivo das informações serem verificadas com o máximo de fidelidade", explicou.
Como a investigação corre em segredo não foi possível revelar os pontos retirados das etapas da reconstituição iniciada às 9h30. Não foi possível acompanhar cada passo feito pelos acusados e pela polícia, mas pode ser visto os momentos em que os portões da casa eram abertos e em que João Batista relatou minuciosamente a sua chegada à residência na manhã do dia do crime, mostrando como tocou a campainha da casa e ficou de cócoras aguardando a chegada de Olga.
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