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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

"Hoje, as grandes catedrais são as redes de televisão e de rádio", diz padre Reginaldo Manzotti

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Fonte: Sérgio Vilar, do Diário de Natal

Padre Reginaldo Manzotti é músico, compositor e cantor. Além de "bocudo". Na entrevista pós-coletiva, confidenciou estar "se coçando para falar de política, mas ninguém perguntou a respeito". E criticou as "músicas baixas", a exemplo de Rebolation. Também o Big Brother e até certos ramos da religião evangélica. Para escancarar a veia pop, se disse fã da banda metal Guns 'n Roses ou simplesmente da música de boa qualidade, seja qual for. Para provar o dito, no último CD do padre há participação de Thiaguinho, vocalista do Exaltasamba.

Os dotes musicais são influência da família. Manzotti toca flauta doce desde criança. A aposta da Som Livre no novo "produto" tem fundamento. A música gospel ou cristã são os novos filões para escapar dos tempos difíceis. E Manzotti é o ícone do momento. Recentemente recebeu disco de platina das mãos do apresentador Faustão pela vendagem de 100 mil cópias do CD Milhões de Vozes - número equivalente, nos dias de hoje, aos milhões de discos vendidos pelas duplas sertanejas ou estrelas doaxé e pagode da já distante década de 1990.

Manzotti foi ordenado padre aos 25 anos de idade. Em 2005 criou a Associação Evangelizar é Preciso e hoje é responsável por 55 paróquias. Ou mais: pela imagem da nova Igreja Católica no Brasil - mais dinâmica, mais pop e mais itinerante. Sem qualquer mania típica das celebridades, o padre até rejeitou a ideia de uma sala fechada para conceder a entrevista. Preferiu no saguão do hotel, onde atendeu a perguntas isoladas de outros jornalistas. O repórter se iniciou brincando com a semelhança do padre com Superman:

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