Sem fiscalização, estruturas e prédios antigos têm risco de desabamento
Fonte:Sérgio Henrique Santos, do Diário de Natal
A tragédia do desabamento de três prédios no centro do Rio de Janeiro (RJ) na noite da última quarta-feira pode se repetir em Natal ou em qualquer cidade onde não haja regularidade nas vistorias a prédios antigos. Na capital potiguar, os especialistas dizem que o risco é "iminente", especialmente pela falta de uma legislação que torne obrigatórias as vistorias e pela falta de alguém cuja principal função seja fiscalizar. Prédios do Centro antigo, na região portuária da Ribeira e no eixo Tirol e Petrópolis, se não passarem por vistorias permanentes, podem representar riscos para quem mora, trabalha ou frequenta o local.
Prédios do Centro estão entre os que necessitam de acompanhamento Foto: Carlos Santos/DN/D.A Press
Nas avenidas Rio Branco e João Pessoa, nas imediações da Praça Padre João Maria, Esplanada Silva Jardim, há prédios públicos e particulares que estão entre os que correm mais riscos. Esses são apenas alguns exemplos. O ideal seria que prédios antigos passassem por vistorias a cada cinco anos, com a verificação da estrutura da edificação, e itens como elevadores, gerador de energia e extintores de incêndio nas paredes.
"Em Natal o risco é iminente, especialmente por causa da falta de fiscalização e de manutenção. Fiscalizar é responsabilidade das próprias construtoras, e no caso dos prédios antigos muitas nem existem mais e algumas terceirizam esse serviço. Alguns prédios, aliás, não tem mais documentação, nem planta, nem projeto básico. Não se sabe nem a resistência do concreto, a localização de pilares, vigas, o tipo de laje utilizada, entre outros itens", alerta Fábio Sérgio da Costa Pereira, engenheiro civil natalense que ministra cursos no país inteiro sobre inspeções prediais.
Prédios do Centro estão entre os que necessitam de acompanhamento Foto: Carlos Santos/DN/D.A Press
Nas avenidas Rio Branco e João Pessoa, nas imediações da Praça Padre João Maria, Esplanada Silva Jardim, há prédios públicos e particulares que estão entre os que correm mais riscos. Esses são apenas alguns exemplos. O ideal seria que prédios antigos passassem por vistorias a cada cinco anos, com a verificação da estrutura da edificação, e itens como elevadores, gerador de energia e extintores de incêndio nas paredes.
"Em Natal o risco é iminente, especialmente por causa da falta de fiscalização e de manutenção. Fiscalizar é responsabilidade das próprias construtoras, e no caso dos prédios antigos muitas nem existem mais e algumas terceirizam esse serviço. Alguns prédios, aliás, não tem mais documentação, nem planta, nem projeto básico. Não se sabe nem a resistência do concreto, a localização de pilares, vigas, o tipo de laje utilizada, entre outros itens", alerta Fábio Sérgio da Costa Pereira, engenheiro civil natalense que ministra cursos no país inteiro sobre inspeções prediais.
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